Máscaras de proteção Covid-19: Estudo realizado pela USP mostra quais protegem mais
Em um estudo realizado pelo laboratório de Física da Universidade de São Paulo mostra que algumas máscaras podem filtrar até 98% das partículas que podem conter o coronavírus, enquanto outras apenas 15%.
Já é sabido que o uso de máscara é a maior estratégia quando se trata de combater a Covid-19. O que muita gente infelizmente ainda não sabe, é que apesar de existirem diversos tipos de máscaras, nem todas oferecem uma porcentagem de proteção alta. Enquanto algumas filtram quase 100% das partículas que podem conter o coronavírus, outras filtram apenas 15%
As conclusões são de um estudo realizado pela USP publicado no periódico Aerosol Science and Technology. Para esse estudo, foram testadas mais de 227 modelos de máscaras - desde a PFF2, a mais recomendada atualmente, até as de tecido comum, que dependendo da forma de fabricação podem variar muito.
Para esse estudo, os pesquisadores produziram partículas de aerossol de tamanho semelhante às que carregam o coronavírus no ar e testaram a capacidade das máscaras em reter, ou deixar passar, essas micropartículas.
Segundo estudo, concluiu-se que:
PFF2 ou N95: São as mais recomendadas, por reter 98% de partículas que caem sobre ela.
Máscaras Cirúrgicas: Podendo chegar a até 90% de filtração, a máscara cirúrgica é considerada boa também por não dificultar a respiração e por ter aquele arame em cima do nariz - o clipe nasal - que permite um ajuste melhor ao rosto.
Máscaras de TNT ou máscara cirúrgica (feitas de polipropileno, um tipo de plástico) também oferecem, segundo o estudo da USP, uma boa proteção geral (entre 78% e 87%).
Tecido: as mais comuns e mais facilmente fabricadas. Se essa alta disponibilidade é uma vantagem, o ponto fraco principal é que muitas delas são bem pouco eficientes em reter o vírus. No experimento, a filtragem média das máscaras de algodão foi de 40%, o que significa que elas deixaram passar, em média, 60% das partículas que caíram sobre elas
Fonte: BBC News